14 de outubro de 2008

“Temos necessidade de criar novas candidaturas”

Uma formação que se destina a activos empregados ou desempregados que desejem desenvolver competências nalguns domínios de âmbito geral ou específico.

A Associação de Promoção Social Cultural e Desportiva de Fornos de Algodres (APSCDFA) candidatou-se mais uma vez ao Programa Operacional Potencial Humano – Tipologias 2.2 e 2.3 – Formações Modulares Certificadas, com vista ao completamento e à construção progressiva de uma qualificação profissional que visa colmatar lacunas de conhecimento.
Integrada no Catálogo Nacional de Qualificações (CNQ), este programa há já alguns anos que se realiza no concelho com formação para adultos. Assim sendo, “esta formação foi o meio que nós conseguimos para dar resposta a determinadas necessidades que temos e, a partir do momento em que se cria um nível de execução, essas necessidade ficam infiltradas na comunidade e na própria instituição”, afirmou Susana Carrola, socióloga e directora do programa.
Os cursos a que a APSCDFA se candidatou são de várias tipologias, nomeadamente Ciências Informáticas, Trabalhos Social e Orientação, Comércio, Hotelaria e Restauração e Materiais. “Aderimos aos três primeiros por necessidade da instituição e ao curso de Materiais (indústria de madeiras) pelo facto de alguns empresários nos terem transmitido essa necessidade”, afirma a directora. Envolvidas no projecto através da formação dos seus próprios funcionários estão também as associações de Vila Ruiva, Maceira e Ramirão e ainda a Liga dos Amigos da Matança.
Os cursos são abertos ao público e estão ainda a decorrer inscrições. Somente as áreas de informática, hotelaria e restauração “que no nosso caso é mais direccionado para a cozinha, higiene e segurança alimentar, nutrição e implementação do sistema de Análise de Perigos e Pontos Críticos de Controlo (HACCP), e animação estão completamente preenchidos com as aulas já a decorrer”, acrescenta Susana Carrola. Estes cursos começam com um nível introdutório e vão evoluindo a nível de especificidade.
“Nós há uns anos atrás tivemos formação de activos e é interessante. Inicialmente há sempre uma dificuldade na angariação de formandos, mas actualmente estão mais interessados e motivados para estas formações”, conclui.

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