Um doente morreu no Hospital Sousa Martins no início deste mês, mas ninguém foi levantar o corpo, nem foi possível localizar os familiares do falecido. Dez dias depois, a Unidade Local de Saúde (ULS) da Guarda encarregou-se de realizar o funeral.
Natural de Castelo Branco, o homem, de 68 anos, cuja identidade não foi revelada, tinha sido transferido da unidade de Cuidados Continuados de Fornos de Algodres no final de Setembro, tendo falecido a 3 de Outubro, cerca de uma semana depois de ter sido assistido no Sousa Martins. «Apesar do grande esforço da técnica de serviço social encarregue da situação, não foram encontradas pessoas com afinidade e disponibilidade para tratar do funeral», adiantou Fernando Girão, presidente do Conselho de Administração da ULS, que reconhece ser esta uma tarefa que não está nas atribuições da instituição de saúde. Lograda essa tentativa, o serviço foi procurar ajuda junto da GNR, da Junta de Freguesia onde residia e de uma instituição de solidariedade social que prestava algum apoio ao falecido no passado de forma a encontrar alguém que se predispusse a realizar o enterro. «Foi ainda abordada uma familiar, que já não tinha qualquer laço afectivo com o falecido, mas sem sucesso», referiu.
25 de outubro de 2010
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